Nova faixa do Minha Casa, Minha Vida amplia acesso para a classe média

Famílias com renda de até R$ 12 mil agora podem financiar imóveis de até R$ 500 mil com taxas reduzidas

 O programa Minha Casa, Minha Vida deu mais um passo importante para facilitar o acesso à moradia no Brasil. Agora, famílias com renda mensal de R$ 8 mil a R$ 12 mil também podem financiar imóveis com condições especiais, graças à criação da nova Faixa 4.

O anúncio foi feito pelo presidente Lula durante o evento “O Brasil Dando a Volta por Cima” e detalhado pelo ministro das Cidades, Jader Filho, em entrevista à Voz do Brasil. A novidade deve beneficiar até 120 mil famílias até 2026.

O que muda na prática?

• 💰 Faixa de renda: de R$ 8 mil a R$ 12 mil por mês
• 🏠 Valor máximo do imóvel: até R$ 500 mil
• 💸 Taxa de juros: 10,5% ao ano
• 📅 Prazo de pagamento: até 420 meses (35 anos)
• 🧾 Financiamento: vale para imóveis novos, usados ou na planta

Segundo o ministro, essa faixa é possível graças a um aporte de R$ 30 bilhões, vindos do Fundo Social do Pré-Sal, poupança e LCI. O objetivo é garantir mais opções de financiamento para a classe média sem depender unicamente da poupança tradicional, que vem perdendo força no mercado.

Escolha do imóvel é livre

Ao contrário das faixas anteriores, a nova modalidade não impõe restrições ao tipo de imóvel. Isso significa que a família pode escolher onde e como quer morar — seja um apartamento com piscina, uma casa com quintal ou um imóvel melhor localizado. A única exigência é que o valor não ultrapasse os R$ 500 mil.

Imóveis na planta também entram

Imóveis prontos ou em construção podem ser financiados. No caso de imóveis na planta, o governo oferece até 100% de financiamento, o que deve estimular o setor da construção civil e gerar ainda mais empregos.

Em 2023, o programa contratou mais de 1,4 milhão de unidades habitacionais e a meta até 2026 é chegar a 3 milhões. Além de facilitar o acesso à moradia, o Minha Casa, Minha Vida também impulsiona a economia: só no ano passado, o setor da construção civil cresceu 5,1%, acima do PIB nacional.